Guia a mais do Futebol - FUTEBOL GOIANO
OS GRANDES NOMES
Considerado um dos maiores celeiros de grandes jogadores do Centro-Oeste do Brasil, os times de do estado de Goiás continuam a revelar grandes talentos devido a estrutura e organização da FGF em suas competições estaduais.
(Arthur defendendo a seleção brasileira de futebol)
Dentre os principais destaques no país durante esse últimos anos estão o volante Arthur que foi campeão da Libertadores pelo Grêmio-RS em 2017 e que hoje é frequentemente convocado para os amistosos da seleção brasileira e foi contratado em 2018 pelo Barcelona-ESP e é o um dos melhores jogadores atuando pelo clube e o meia-atacante Dudu, foi revelado pelo Cruzeiro-MG, se destacou pelo Coritiba-PR, na seleção brasileira sub-20 em 2011 com o título mundial na Colômbia e depois voltou a ter sucesso no no Palmeiras em 2015 com o título da Copa do Brasil e a conquista do Campeonato Brasileiro de 2016 e de 2018.
(Dudu campeão brasileiro pelo Palmeiras-SP em 2016)
DESTAQUES NACIONAIS E INTERNACIONAIS
Pelo futebol Nacional o zagueiro Ernando é o grande destaque do futebol brasileiro após 8 anos se destacando no Goiás EC-GO e 4 temporadas pelo Internacional de Porto Alegre, atualmente se encontra no Sport- RE.
A dupla Jubal e Paulo Henrique, ambos de Goiânia fizeram muito sucesso atuando no Vitória de Guimarães, o primeiro cresceu no Santos FC- SP entre os profissionais entre 2013 e 15 e o segundo que é cria do Goiás EC-GO, mostraram grande desempenho atuando na temporada de 2017/18.
O Volante Amaral atuou por 9 temporadas seguintes pelo Goiás EC e é figura presente com titular na maioria dos times que defende após ter saído da equipe esmeraldina em 2014, hoje tenta não deixar a Chapecoense-SC descer para série B do campeonato brasileiro.
Derley que é natural de Anápolis-GO vai em busca de levar o Fortaleza EC-CE de volta a série A do brasileiro de 2019, Lucas Silva do Cruzeiro-MG está de volta ao futebol Brasileiro desde de 2017 e mostra crescimento cada vez mais no seu futebol após a conquista da Copa do Brasil em 2017.
Na frente o atacante Carlos Eduardo surge como um relâmpago difícil de ser segurado, ainda mais com o tetracampeonato goiano conquistado pelo equipe.
No futebol internacional a dupla Jubal e Pedro Henrique se destacaram pelo Vitória do Guimarães em 2017/18, o lateral direito Marcelo Goiano é destaque já a 3 temporadas pelo SC Braga-POR, ou seja desde de que que conquistou a Taça de Portugal pela equipe na temporada de 2015/16.
O lateral direito Douglas que se destacou na temporada 2018/19 pelo Sivasspor-TUR o que fez o tradicional Besiktas-TUR o contratar para temporada 2019/20
Outro zagueiro que aparece como revelação no futebol português é Júlio César que surgiu no Vila Nova FC-GO em 2014 e é o atual campeão da II Liga Portuguesa da temporada de 2017/18, o volante Souza campeão brasileiro em 2013 pelo Cruzeiro-MG vai se destacando no Cerezo Osaka-JAP e o Lateral direito Rodrigo Soares constrói um bela história após conquistar a Taça de Portugal em 2017/18 com o Desportivo Alves-POR.
AS BAIXAS
Em 2015 dois times protagonizaram dois duelos eletrizantes nas finais da Copa Verde, Remo-PA do meia Eduardo Ramos e Cuiabá EC-MT do meia Raphael Luz, melhor para o jogador do time Dourado que foi campeão, ambos goianos, Eduardo Ramos continuo por em 2016 e 2017 sem o mesmo destaque e tenta em 2018 alavancar na equipe do próprio Cuiabá pela série C do Brasileiro e Raphael Luz que passou por Paysandu-PA em 2016 vai engrenando sua carreira no Oeste FC-SP desde de 2017.
O zagueiro Felipe Macedo que após uma maravilhosa ascenção no Goiás EC-GO, disputando o Campeonato Brasileiro de 2015 e com negociação alavancada na época para o Monaco-FRA, o que depois não concretizou esteve em baixa na temporada seguinte. Conseguiu ainda uma transferência para o Portimorense-POR e desde então vai tentando retomar o sucesso que teve no início da carreira.
Mas com certeza as grandes baixas do futebol foi ver o zagueiro Valmir Lucas que surgiu na mesma época que o zagueiro Ernando e o volante Amaral, e foi dispensado pelo Goiás EC-GO após dois meses de reabilitação pelo time foi dispensado e desde de então abandonou a carreira de futebol assim como seu conterrâneo da terra do pequi o meia-atacante Wendell, que venceu o prêmio Puskas de futebol em 2015, mas devido as lesões acabou também encerrando a carreira em 2016.
O atacante Carlos Eduardo tenta retomar seu bom futebol no Athlético-PR após uma passagem apagada pelo Palmeiras-SP.
OS CLUBES
Dentre os estados do Centro-Oeste do Brasil, os clubes do Estado de Goiás apresenta as melhores condições para o desenvolvimento e oportunidades de ascenção no futebol com jogadores vindo de toda a regia Central e Norte do País.
Goiás EC, Atlético Goianense e Vila Nova FC são as melhores estrururas tanto no profissional como nas categorias de base e não é de hoje que apesar dessas condições ainda necessitem mais melhorias para poder melhorar e crescer cada vez mais no cenário nacional.
Outros clubes como o Aparecidense, AA Anapolina, Grêmio Anápolis, Anápolis FC e Itumbiara EC mostram bons resultados no âmbito profissional e em alguns poucos casos nas categorias de base. Iporã EC aparace como clube que chegou para ficar na elite do futebol goiano e o tradicional Goiânia EC e as pequenas equipes como o Trindade AC e Goianésia EC e o CRAC tenta se reestruturar para voltar as boas campanhas de temporadas.
OS ÍDOLOS
Poucos nomes oriundos do estado surgiram, porém se destacaram com bastante relevância no futebol brasileiro.
No início da década de 80 o centroavante artilheiro Baltazar surgiu como grande destaque do Grêmio-RS com o primeiro título do campeonato brasileiro em 1981, fazendo o gol do título em pleno Morumbi, diante de 95000 pessoas.
Começou sua carreira no Atlético-GO em 1978, e após ter se destacado até 1979 se transferiu para o Grêmio e ficou de 79 a 82, teve um breve passagem pelo Palmeiras em 82 e em 83 foi parar no Flamengo de Zico & Cia, conquistando seu segundo titulo de campeoanto brasileiro em 1983.
E a partir daí passou por Palmeiras de novo, Botafogo-RJ, Celta de Vigo-ESp, Atlético Madrid-ESP, FC Porto-POR, Rennes-FRA, Goiás EC-GO e encerrou a carreira no Kyoto Sanga-JAP.
Jogou 7 partidas pela Seleção Brasileira e marcou 3 gols.
Conquistou também a Taça de Portugal em 1990/91, o bicampeonato gaúcho em 1979 e 1980 e o campeonato goiano em 1994.
Em meados da década, mais especificamente em 1986 surgiu o volante Uidemar, aquele que ser tornaria posteriormente um grande ídolo do Flamengo-RJ ao lado de Júnior & cia e também um dos primeiros a defender as cores da seleção brasileira de futebol.
Foi três vezes campeão goiano nas quatro temporadas que jogou pelo Goiás EC-GO, em 1986,1987 e 1989.
Ao se transferir para o Flamengo-RJ após a edição do estadual, viveu o melhor momento de sua carreira, conquistando os títulos da Copa do Brasil em 1990, o Campeonato Carioca de 1991 e a épica conquista do Campeonato Brasileiro de 1992 com brilhante atuações. Em 1994 jogou no León-MÉX, depois retornou e jogou Botafogo-RJ, Fluminense-RJ, São José EC-SP, Ponte Preta-SP e por fim o Paysandu-PA.
Começou a carreira como treinador profissional no Penarol AC-AM em 2011 e foi campeão amazonense no mesmo ano, em seguida foi para o Nacional-AM em 2012, Vitória do Santo Antão-PE em 2013 e em 2014 teve uma breve passagem pelo Interporto-TO.
Apesar de ser um treinador extremamente competente, nunca foi valorizado pelos dirigentes devido a cobrança de resultados imediatos e falta de planejamento de médio a longo prazo, coisa não incomum no futebol brasileiro desde longa data.
Outro grande nome do estado foi o atacante Valdeir, que jogou no Atlético-GO entre 1986 a 1989, ao se transferir para o Botafogo-RJ no mesmo ano fez história pelo clube que jogou de 1989 a 1992 e conquistou o campeonato carioca de 1990 e foi vice-campeão brasileiro pelo time em 1992, após isso transferiu para o Bordeaux-FRA e ficou com o contrato até 1996, nesse período foi emprestado para o São Paulo FC-SP em 1993 e Flamengo-RJ em 1994.
Retornou ao Brasil e passou por Guarani FC-SP, Paraná Clube-PR, Ceará SC-CE, Vila Nova FC-GO, Inter de Limeira-SP, Brasiliense-DF e encerrou a carreira em 2003 no Madureira EC-RJ.
Também no fim da década de 80 , um jovem centroavante brilhou pelo Goiás EC-GO entre 1988 a 1992, era Túlio que jogou muito futebol e acabou sendo vendido para o Sion-SUI, retornou ao Botafogo-RJ em 1994 e viveu o melhor momento de sua carreira com o título do campeonato brasileiro de 1995. Em 1997 se transferiu para o Corinthians-SP e partir daí rodou por grandes e médios clubes.
No ínicio da década de 90, um atacante comandava a equipe da seleção brasileira sub-20 na Copa do Mundo de 1991 e por pouco não conquistou o tão sonhado título.
Paulo Nunes que é natural de Pontalina-GO foi o precursor desse feio e apesar de ser integrado ao elenco do profissional do Flamengo, e com excelentes atuações pelo clube no título brasileiro de 1992, acabou sendo vendido para o Grêmio, onde formou uma das maiores duplas de ataques do clube gaúcho ao lado do centroavante Jardel.
Conquistou o campeonato brasileiro de 1995 e a libertadores de 1996, foi para o Benfica-POR, mas retornou ao Brasil em 1998 e conquistou pelo Palmeiras-SP a Copa do Brasil daquele ano e a Libertadores de 1999.
Ao mesmo tempo surgia um grande nome natural de Goiânia-GO nas categorias de base do Goiás EC-GO, trata-se do centroavante Fernandão,
que despontou para o futebol com título brasileiro da série b em 1999, mas integrava o elenco profissional desde de 1995, foi para o Marseille-FRA em 2001 e jogou no clube até 2004, sem muito espaço viu a oportunidade de ir para Toulouse-FRA e conseguir o retorno para o Brasil para o Internacional-RS e viver o melhor momento de sua carreira com a conquista da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2006. A final do Mundial diante do Barcelona-ESP de Ronaldinho Gaúcho.
Em 2008/09 foi para o futebol do Qatar e jogou um temporada no Al Gharafa-QAT voltou para o futebol brasileiro e jogou duas temporadas no Goiás EC-GO(2000/10) e São Paulo FC(2010/11), onde encerrou a carreira.
AS REVELAÇÕES
Grandes nomes surgem a cada ano que passa no futebol brasileiro como forma de dar retorno financeiro aos clubes de uma maneira que se possa também estimular o investimento na base e ao mesmo tempo propiciar retorno financeiro aos clubes.
O Vila Nova FC aparece com o Goleiro Gabriel e a dupla de ataque Vinícius Leite e Sandes Neto, o meia Baltazar e o atacante Philippe não tiveram grandes destaques ainda no profissional, mas com as atuaçoes pelo sub-20 já rendeu a transferência para o FC Sion-SUI de ambos.
O Atlético Goianense tem o volante Guilherme Borges e o atacante João Pedro que retornam após passagem pelo Corinthians-SP.
Porém o grande centro das atenções continua sendo o Goiás EC que está sempre emprestando as promessas não as revelações não aproveitadas pelo clube. Entre os destaques estão estão os laterais Léo Tele pela direita e o Jeferson pela esquerda, os volantes Rezende e Madisson e o atacante Otacildo.
AS GRANDES PRAÇAS ESPORTIVAS
ESTÁDIO SERRA DOURADA - Goiânia-GO - Capacidade: 50.049 espectadores
ESTÁDIO OLÍMPICO PEDRO LUDOVICO – Goiânia-GO – Capacidade: 13.500 espectadores
ESTÁDIO ANTONIO ACCIOLY – Goiânia-GO – Capacidade: 8.000 espectadores
ESTÁDIO ONÉSIO BRASILEIRO ALVERANGA – Goiânia-GO – Capacidade: 11.788 espectadores
ESTÁDIO JONAS DUARTE – Anapolina-GO - Capacidade: 14.400 espectadores
ESTÁDIO ANÍBAL BATISTA DE TOLEDO – Aparecida de Goiás-GO – Capacidade: 8.000 espectadores
ESTÁDIO JUSCELINO KUBITSCHEK – Itumbiara-GO – Capacidade: 14.455 espectadores
ESTÁDIO IRANI FERREIRA BARBOSA – Iporã-GO – Capacidade: 4000 espectadores
ESTÁDIO MOZART VELOSO DO CARMO – Rio Verde-GO – Capacidade: 8.740 espectadores
ESTÁDIO VALDEIR JOSÉ DE OLIVEIRA - Goianésia-GO – Capacidade: 3.500 espectadores
ESTÁDIO GENERVINO EVANGELISTA DA FONSECA – Catalão-GO – Capacidade: 6.000 espectadores
ESTÁDIO ABRÃO MANOEL DA COSTA – Trindade-GO – Capacidade: 4.000 espectadores
ESTÁDIO ODILON FLORES – Mineiros-GO – Capacidade: 8000 espectadores
ESTÁDIO NELSON ANTONIO DA SILVA – Jataí-GO – Capacidade: 30.000 espectadores
ESTÁDIO PEDRO ROMUALDO CABRAL – Santa Helena-GO – Capacidade: 5.000 espectadores
ESTÁDIO JOÃO VILELA – Morrinhos-GO – Capacidade: 5.040 espectadores
ESTÁDIO DURVAL FERREIRA FRANCO – Ipamerí-GO – Capacidade: 3.100 espectadores
ESTÁDIO PLÍNIO JOSÉ DE SOUZA – Senador Canedo-GO – Capacidade: 3.0000 espectadores
A FEDERAÇÃO E AS COMPETIÇÕES
Considerado no País como uma das melhores federações em virtude principal da organização do campeonato goiano da primeira divisão devido aos excelentes patrocínios que possui e que acarreta boas condiçoes para os clubes participantes arcarem com as viagens, estadias e borderôs de arbitragem.
Entre Julho a setembro é disputado a divisão de acesso(2°divisão) e em meados de setembro se inicia a 3° divisão que termina somente entre novembro e dezembro.
Na base as competições são promovidas nas três principais categorias, somente a sub-20 não existe mais e é atualmente disputada como sub-19 desde 2017. As competições das categorias sub-13 também não são disputadas de 2016 em diante até os dias atuais.
Nas categorias sub-15,17 e 19 são realizadas o Campeonato Goiano e a Copa Goiás,a Taça Mané Garrincha é disputada apenas no sub-17 e a segunda divisão sendo realizada apenas nas categorias sub-17 e 20.
A SOLUÇÃO DA MELHORIA
Por mais que haja organização, estrutura e condições em diversas federações e competições no calendário do futebol brasileiro existe sempre um aspecto que deve ser observado e analisado frequentemente no futebol para que possa atender a maioria dos que vivenciam o futebol profissional, sendo um delas é o calendário desproporcional em que causa principalmente a falta de oportunidade de estar trabalhando com futebol em todos os âmbito, atingindo a todos os estados do país sem haver exceção.
No futebol goiano se começa por não haver uma Copa Goiás a ser realizada no segundo semestre para os times da primeira e segunda divisão com uma garantia de vaga para o campeão na Copa do Brasil e na série D do campeonato brasileiro.
Alterando o calendário da divisão de acesso para o mesmo período ou um mês próximo ou depois do campeonato goiando da primeira divisão é possível realizar essa competição de forma magnífica proporcionando rentabilidade aos clubes, gerar empregos em diversos setores e principalmente a praticidade do futebol e a oportunidade de ascensão social por meio do esporte.
Outra observação questionável é tornar como obrigatoriedade dos clubes do interior em ter atividade em todas as categorias de base nos campeonatos das categorias de base da federação pelo de haver uma inconstância anual nas participações das agremiações do estado.